Por Kikina Sessa, do portal ES Brasil

O segmento de imóveis de alto padrão no Brasil tem se destacado nos últimos anos, impulsionado por mudanças no comportamento dos consumidores e pela busca por uma qualidade de vida mais refinada. O mercado de luxo no Espírito Santo reflete esse cenário. De acordo com o 44º Censo Imobiliário do Sinduscon-ES mais da metade das unidades residenciais que estão sendo construídas na Grande Vitória, 66,80% (9.680), estão enquadradas no médio e alto padrão.

Esse crescimento se deve, entre outros fatores, à procura por residências que ofereçam mais espaço, conforto, segurança e uma vivência diferenciada. Apesar do aumento da taxa básica de juros no país, o mercado de alto padrão segue aquecido.

“As localizações super privilegiadas sempre são destaque quando se fala em alto padrão, até por causa da escassez de terrenos em áreas nobres. Em relação ao bairro, chamo a atenção para Itaparica, que vem ganhando espaço nesse segmento”, comenta José Luis Galvêas, presidente da Galwan, construtora que só oferece imóveis de alto padrão no modelo condomínio fechado.

Ele destaca que é importante não confundir o tamanho com o padrão do imóvel. “A Galwan está focada em direcionar o alto padrão também para unidades menores. As pessoas querem qualidade, e vamos sempre buscar um diferencial em termos de padrão, mesmo que a metragem seja menor”.

Um dos empreendimentos da Galwan, o Vernissage, em construção na Enseada do Suá, é um projeto com muito lazer, inclusive com quadra de tênis de saibro. “Temos sete obras, todas nesse segmento, além do lançamento que vamos fazer agora em junho. Em três obras, o grupo está 100% fechado e não existem mais unidades a serem adquiridas a preço de custo”.

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Para Cecília Zon, CEO da Invite Inc. — responsável por empreendimentos de luxo como o Manami, em Guarapari, e o Vive Le Vin, em Pedra Azul —, o perfil do comprador mudou. “Hoje, as pessoas estão em busca de imóveis com personalidade, arquitetura marcante, localização valorizada e soluções que unam sofisticação e funcionalidade. Espaços amplos, áreas de lazer completas e automação residencial se tornaram elementos quase indispensáveis”, destaca.

Cecília observa que a pandemia teve um papel importante nessa transformação. “A experiência de passar mais tempo em casa fez com que as prioridades mudassem. O cliente passou a valorizar não apenas o imóvel em si, mas tudo o que ele representa em termos de bem-estar, conexão com a natureza, privacidade e sustentabilidade”, afirma.

A integração de tecnologia e práticas ambientais responsáveis também tem se tornado um diferencial relevante. Empreendimentos que incorporam sistemas de energia limpa, materiais ecoeficientes e gestão inteligente de recursos atraem compradores que enxergam valor em soluções sustentáveis e de longo prazo.

Além disso, o mercado brasileiro tem chamado a atenção de investidores estrangeiros, interessados tanto em residências quanto em proteção de capital. “O Brasil tem se consolidado como uma oportunidade segura e atrativa. Investidores internacionais buscam imóveis que entreguem retorno, qualidade e exclusividade — e o mercado de alto padrão tem conseguido atender a essas expectativas”, analisa Cecília.

Localizado em Guarapari, o Manami é um projeto pensado para oferecer uma experiência de moradia que une sofisticação, bem-estar e conexão com o mar. “O Manami nasceu com o propósito de ser um refúgio elegante, onde o design e a natureza encontram um equilíbrio. É um convite para viver com mais calma, sem abrir mão do conforto e da exclusividade”, afirma Cecília Zon.